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O projeto de Manutenção do Centro Tradicional de Invenção Cultural (CTIC), apiado pelo Fundo de Apoio à Cultura, por meio da SECEC-DF, tem como objetivo contribuir com o fortalecimento das atividades formativas, festejos e oficinas de nosso espaço. Além do apoio aos 3 tradicionais festejos da casa, que acontecem há 18 anos. Todas as ações do CTIC são voltadas para a divulgação das culturas populares brasileiras, em especial a moderna tradição cerratense do Fuá de Seu Estrelo, que tem como base a Mitologia do Calango Voador, escrita por Tico Magalhães, que narra o surgimento do mundo, do cerrado e de Brasília.

Sobre o Centro
Oficinas

A Festa de Abrição, a primeira festa do ano, acontece em abril, em homenagem à filha da Mata, mãe de Seu Estrelo, conhecida como Sinhá Sereia Laiá. Essa figura está ligada à força das águas. É com as águas de Laiá que é lavado o espaço para começar todas as atividades do ano: as oficinas, os trabalhos, os projetos, as rodas, os tradicionais festejos. Lavar a energia do ano anterior e renová-las para um novo fazer e firmar.

 Orquestra Alada Trovão da Mata

Alessandra Leão (PE) e Mestre Sapopemba (AL)

Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro

Festa de Abrição

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O Fuázeiro

No mês de junho, acontece a festa em homenagem a Seu Estrelo, quando se realizam oferendas para essa figura, o filho de Sinhá Laiá, como também se comemora o surgimento do próprio grupo, que nasceu no dia 15/06/2004. Seu Estrelo surge sob o céu estrelado do Cerrado, num mês de céu limpo, no qual é possível observar com máxima visibilidade as estrelas.

Coletivo das Yás 

Sambada de Coco com Encantaria das Matas

Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro

Mestre Anderson Miguel  (PE)

Encontro dos Poetas com Mestre João Paulo (PE) 

Festa do Calango Voador

Acontece em setembro, mês em que se celebra o Cerrado e o nascimento do Calango. A figura do Calango é essa junção entre mata e céu, entre terra e ar. O Calango é a personificação folclórica das características da própria cidade e do seu povo. Nesse festejo, é celebrada a cidade, a sua secura, o poder de transformação gerado através desse próprio bioma. No dia 11 de setembro é celebrado nacionalmente o dia do Cerrado.

Orquestra Alada Trovão da Mata 

Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro

DJ Pops

Oficinas Brasílicas


 

As Oficinas Brasílicas do projeto Manutenção do Centro Tradicional de Invenção Cultural (CTIC), apoiado pelo FAC, são direcionadas para as matrizes culturais que fundaram o povo brasileiro, por meio de quatro vivências com mestres consagradas de nossas culturas populares.

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Para a primeira vivência tivemos a honra de receber Mestre Manoelzinho Salustiano (PE). Manoelzinho Salustiano é Mestre da Cultura Popular Pernambucana e atual presidente da Associação de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco. Foi titulado recentemente como o mais novo Doutor Honoris Causa pela Universidade de Pernambuco (UPE). Filho primogênito de Mestre Salustiano, aprendeu e herdou do seu pai os saberes e os fazeres da rica cultura popular da Zona da Mata Norte pernambucana.

Para a segunda vivência tivemos a alegria em receber o Moçambique Santa Efigênia (MG) com uma oficina sobre a Congada: História e Batuque. A Congada é um rito milenar originado na África e introduzido no Brasil com a chegada dos povos africanos. Nos rituais, a história contada do tempo passado é transposta para o presente. A história do Moçambique Santa Efigênia se inicia com um grupo de congadeiros, do qual nasce, pelas mãos de Senhor Eli Benedito, o Catupé Caboclo, em abril de 1990, com a ajuda de sua irmã Doralice de Oliveira. 

A terceira vivência das Oficinas Brasílicas do projeto, recebemos Helder Vasconcelos (PE) no Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul. Helder Vasconcelos é músico, ator e dançarino, é um dos fundadores do grupo musical Mestre Ambrósio, com quem trabalho de 1992 a 2003 e tocou nos principais palcos e eventos brasileiros. Credita sua formação ao aprendizado não acadêmico das brincadeiras de Cavalo Marinho e Maracatu Rural e ao estudo da arte do ator com o grupo Lume. É fundador e coordenador do grupo Boi Marinho, que participa do Carnaval de Pernambuco desde 2000. 

A quarta e última vivência das Oficinas Brasílicas do projeto recebeu o fundador do grupo Seu Estrelo: Mestre Tico Magalhães (DF). Para fechar com chave de ouro, Mestre Tico contou sobre sua trajetória na cultura popular e o contato com os diversos mestres e mestras e as tradições brasileiras que fizeram parte de sua formação. Trouxe para a vivência tanto os fundamentos que compõem o brinquedo de Seu Estrelo, quanto a prática envolvendo o teatro de terreiro e o singular ritmo musical criado pelo grupo: o samba pisado. 

Coletivo das Yás 

Sambada de Coco com Encantaria das Matas

Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro

Mestre Anderson Miguel

e Ciranda Raiz da Mata Norte (PE)

Encontro dos Poetas do Cravo Branco com

Mestre João Paulo (PE) e Mestre Anderson (PE) part. Felipe Guima (DF)

Caderno de Estudos Virtual

A partir das Oficinas Brasílicas do projeto de Manutenção do CTIC, nasceu um caderno de estudos virtual: O Caderno da Noite e do Dia. Esse caderno foi escrito por meio da memória e da oralidade de nossas mestras e mestres populares, junto com a prática artística e as vertigens poéticas do Grupo seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Arranjos poéticos, científicos e ancestrais disponível de forma gratuita e acessível para quaisquer práticas artísticas que desejam acessar fundamentos e sabedorias de nossa vasta tradicional cultura popular.

II Festival Casa de Fita

O II Festival Casa de Fita, apoiado pelo projeto de Manutenção do Centro Tradicional de Invenção Cultural, aconteceu no dia 12/10, no dia das crianças, propondo um espaço de descoberta e adivinhação, onde as crianças possam se reconhecer pela natureza, por sua cidade e pelas brincadeiras populares. Estiveram na programação do festival: o Bumba Maria Meu Boi (Sobradinho II), a Capoeira Ginga Mirim (Gama), o Mamulengo Fuzuê (Taguatinga), os espetáculos Abre Alas: Um Concerto à Doidivana (Asa Norte) e o Auto Estrelado (Asa Sul). Tudo isso dentro de um afamado, afetivo e acolhedor lugar de Brasília: o Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul.

Ensaios Abertos do
Grupo Seu Estrelo

É por meio de um singular ritmo, o Samba Pisado, esse novo samba com alma de velho, que Seu Estrelo nos apresenta, em sua Sambada, uma Brasília encantada, arrodeada das misteriosidades do cerrado. Reverenciando as gentes que pisaram e pisam este chão, trazendo suas referências e bênçãos, nos faz lembrar que esta terra é feita de memórias e mistérios bem mais antigos que nossa cidade. Em março, o ensaio aberto da Moderna Sambada do grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro entrará em circulação pelo Distrito Federal. Em parceria com o SESC-DF, promoverá a divulgação de seu mais novo álbum: Exu Monumental, oferecendo ao DF apresentações de uma brincadeira genuinamente cerratense.

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